Diretores da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado de São Paulo (NCST/SP) traçaram as ações para 2025. Em debate o planejamento estrutural, palestra e organização para 8 de Março – Dia Internacional da Mulher; participação nos festejos de 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador e demais ações da Agenda do Trabalhar.
O presidente da Nova Central – SP, Luiz Gonçalves (Luizinho), lembrou que este ano a Nova Central SP completa 20 anos de existência. Mas apesar de todas as dificuldades financeiras impostas pela nova legislação, desde o governo Michel Temer (MDB), o movimento sindical tem convivido com a precarização das condições de trabalho e ganhos salariais.
“Este ano teremos basicamente os mesmos desafios de anos anteriores que é lutar e lutar para ficarmos de pé e combater nossos algozes incrustados, principalmente, no Congresso Nacional e querem aniquilar de vez o que sobrou de sindicatos e centrais sindicais comprometidas com os interesses do povo e dos trabalhadores e trabalhadoras”, comentou Luizinho.
Outro tema que ganhou destaque na reunião foi o anúncio feito pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, do projeto sobre uma nova contribuição sindical, vinculada a acordos coletivos. Na avalição dos sindicalistas a apresentação do texto pode ser um “tiro na cabeça”, pois a maioria dos parlamentares conservadores e de extrema direita votarão contra.
Nailton Francisco de Souza (Porreta), Secretário de Comunicação da NCST/SP, é pessimista quanto a alimentar expectativas quanto a tramitação deste projeto. Estima que pode acorrer o que aconteceu no governo Temer, que queria alterar 17 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No fim, foram alterados 119 deles. Todos beneficiando os patrões.
“Não podemos ser ingênuos e acreditar que a relação de forças pode mudar de uma hora para outra. A proposta, além de polêmica, enfrentará resistência dos parlamentares patrões e seus capachos. Temos sim que mobilizar as bases em defesa da redução da jornada de trabalho e contra os juros abusivos da taxa Selic nas próximas campanhas salariais”, defendeu Nailton Porreta.
Fonte: Comunicação da NCST/SP