No último domingo, 3 de novembro, as mulheres, de todo o Brasil, lembraram a data da instituição do Direito ao Voto da Mulher, aprovado no Código Eleitoral em 1932.
A diretora da Mulher e Gênero, Mariazinha Hellmeister lembrou que a “luta das mulheres brasileiras pelo direito ao voto teve início em 1891, quando foi rejeitada proposta de emenda à Constituição prevendo o direito de voto à mulher. No entanto ela continuou e em 1932 o voto feminino foi oficialmente assegurado por lei. Já em 1933 foi confirmado pela Assembleia Nacional Constituinte. Foi assim que a mulher brasileira, pela primeira vez, votou e foi votada em âmbito nacional, e somente com a Constituição de 1934 o voto feminino ganhou bases constitucionais.”
Hoje, há quase 100 anos, o voto é um direito das mulheres e a maioria da população é composta por mulheres assim como a maioria do eleitorado brasileiro é feminino.
Eleição
Recentemente a Contratuh registrou aqui neste site que o número de mulheres eleitas no pleito de 2024 foi 3% a mais do que em 2020. Dos 5.454 vencedores, apenas 15,4% são do sexo feminino. Em 2020, foram 12%. Nas capitais, sete foram para o segundo turno, uma a mais do que há quatro anos.