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Mulheres agendam 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para 2025

No final de outubro o Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM) definiu, durante a 78ª reunião ordinária, em Brasília-DF, a data para a 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres. O encontro está confirmado para os dias 16 a 19 de setembro de 2025.

Ainda não há um tema escolhido, mas já é sabido que a Conferência deverá ter a participação de mulheres sindicalistas de todo o Brasil.

O objetivo é de promover a inclusão de todas no debate e garantir a efetivação das políticas públicas já existentes, além de avançar na construção de outros meios, a partir dessas mulheres, que já atuam por todo o país, mesmo nas mais distantes localidades. São as responsáveis pelo processo de fortalecimento da luta feminina em defesa da vida da mulher.

As informações são da diretora da Nova Central, Sônia Zerino, que tem coordenado vários encontros neste sentido. A propósito, recentemente ela participou de encontros internacionais, trazendo a informação sobre desigualdades no mundo do trabalho, pelos cuidados diferenciados, conforme dados da Organização Internacional do Trabalho – OIT.

Globalmente, cerca de 1.6 bilhão de mulheres e 800 milhões de homens estão fora da força de trabalho.  Desse total, 45% das mulheres e 5% dos homens citam as responsabilidades de cuidados como a razão para a sua não participação no mercado de trabalho. 379 milhões de mulheres com idades entre 25 e 54 anos afirmam que as responsabilidades com cuidados são o motivo para estarem fora do mercado de trabalho. Mulheres com menor escolaridade e as que vivem em zonas rurais enfrentam barreiras mais elevadas à participação no mercado de trabalho devido às responsabilidades de cuidados.

Na América Latina e no Caribe, 47% das mulheres afirmam que o trabalho de cuidados é a principal razão para estar fora da força de trabalho.
Desde 2018, muitos países alçaram progressos na promoção da participação de mulheres cuidadoras, aumentando os investimentos em cuidados e educação na primeira infância.
A demanda por serviços de cuidados provavelmente aumentará em um mundo que está sendo remodelado por mudanças demográficas, com o envelhecimento da população, e por mudanças climáticas, que intensificam o trabalho de cuidado não remunerado.

“São dados alarmantes que chegam diariamente na Secretaria da Mulher, na Nova Central e que nos estimulam a trabalhar com afinco para reverter esses quadros. Com o apoio do presidente Moacyr Auersvald e de toda a composição feminina de nossa diretoria, temos procurado atuar. E a 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas, será uma tribuna para muitos debates e que vai contribuir para reverter esses quadros catastróficos”, frisou.

Fonte: Secretaria da NCST

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