O médico ginecologista, especialista em mastologia, cravou durante palestra para os filiados da Contratuh de todo o Brasil, nesta terça-feira, que 80% dos casos cânceres de mama podem ser curados se houver cuidado da paciente e alertou as mulheres, com mais de 40 anos, para que não deixem de fazer anualmente o exame de mamografia. “Quando o câncer é detectado rapidamente, é relativamente fácil de ser extinto.

Ele lembrou que os nódulos cancerígenos são palpáveis a partir de 2 a 3cm. No entanto na mamografia eles podem revelados ainda bem menores, o que é muito mais fácil de tratar e eliminar. Tanto que ele insiste que as mulheres com mais de 40 anos façam a mamografia regularmente, citando números estatísticos.

No Brasil, um país de 212 milhões de habitantes, registra em torno de 74 mil casos novos a todo ano. Já nos EUA, onde a população é de 341 milhões de habitantes, o índice é de 311 mil casos novos. Mas este um terço de brasileiras, comparadas com as norte-americanas, tem um agravante: Aqui no Brasil morrem 18 mil, contra 42 mil nos EUA, ou seja: lá são 13% de martes entre afetadas, contra 24% das brasileiras. Assim onde há menos casos há mais mortes e esse quadro precisa ser revertido, informa ele.

Gordura abdominal

Um dos indicativos de que o câncer pode estar próximo é a gordura abdominal. Nestes casos há maior incidência de estrogênio, potencialmente um alerta para a chegada do câncer.

Ele alerta para a questão hormonal, especialmente quando há uma difusão dessa prática, não apenas por profissionais da medicina, mas especialmente por dentistas, farmacêuticos e outros profissionais da área da saúde, que vêm abusando dessas receitas.

“Após a menopausa, as mulheres recorrem à reposição hormonal. Isso é um risco, pois estimula exatamente a presença do câncer”. Ele alerta ainda para a falta de atividades físicas, excesso de bebidas e noites mal dormidas como estimulantes ao câncer. Outro quadro é o histórico familiar.

Micro pigmentação

No trabalho de reconstrução estética, a micro pigmentação passa a ser uma arte, conforme define a esteticista Sarita Messias, especialista no assunto e que também falou para os filiados da Contratuh. Ela afirma com todo o seu conhecimento que não é uma tatuagem, pois a aplicação é feita numa segunda camada, com colorimetria, oferecendo a máxima segurança.

“Todo o processo leva em torno de duas horas, aproximadamente, é um trabalho delicado e que requer a ação de um profissional graduado e com a orientação e acompanhamento médico. Trata-se um trabalho reparador e transformador.”

Falou ainda dos cuidados com a cicatrização, evitando-se produtos que provoquem alergias e efeitos colaterais. Há uma estimativa de um tempo de dez dias para total recuperação da paciente, que já poderá voltar às suas atividades normais.

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