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‘Lista Suja’ do trabalho escravo inclui 176 empregadores

Os nomes de 176 empregadores foram inseridos na “Lista Suja” do governo por submeterem trabalhadores a condições análogas à escravidão. O documento do Ministério do Trabalho e Emprego, foi divulgado na segunda-feira (7/10), ainda excluiu 85 empregadores que completaram dois anos na lista.

A maioria deles, 22, foram denunciados por práticas de trabalho análogo à escravidão no ramo da produção de carvão vegetal. Logo em seguida, vem 20 nomes no âmbito de trabalhos domésticos. Aparecem também 17 donos de criação de bovinos, 14 pertencem ao trabalho de extração de minerais e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada.

Com base em dados de 2021, em torno de 49,6 milhões de pessoas vivem em estado de escravidão contemporânea no mundo, das quais 1,05 milhão estão no Brasil. Vale destacar que, entre 2018 e 2021, segundo o levantamento, o número de “escravos contemporâneos” cresceu em 10 milhões de pessoas.

Lista

A “Lista Suja” é um documento público divulgado semestralmente, nos meses de abril e outubro, com o objetivo de dar visibilidade aos resultados das fiscalizações do governo contra o trabalho escravo. Cada nome pode permanecer na lista por um período de dois anos, mas em algumas exceções os nomes podem ficar mais por mais ou menos tempo.

Em abril, foram adicionados 248 nomes, representando a maior quantidade de empregadores já registrados em toda a história da lista.

Fonte: Agência Brasil, por Nathália Maciel

 

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