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CNTA, UITA e CONTRATUH apoiam trabalhadores argentinos vítimas de Milei

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins (CNTA), declara seu apoio incondicional aos trabalhadores argentinos, vitimados por uma grave crise econômica, e o ataque sistemático contra os seus direitos. A entidade se soma à campanha “Argentina – Sin Derechos no hay Democracia”, organizada pela UITA (União Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação) a qual a CONTRATUH é filiada.

A gestão do ultradireitista Javier Milei agravou problemas como a inflação e recessão econômica, minando empregos e criando dificuldades até mesmo para o abastecimento de alimentos em algumas localidades. As aposentadorias estão sendo pagas de forma parcelada.

É o resultado de um conjunto de medidas que envolvem uma reforma trabalhista selvagem, reforma da aposentadoria, e a privatização de empresas do Estado – cardápio bastante conhecido dos brasileiros, que viveram processo semelhante durante os governos Temer e Bolsonaro.

Para calar as manifestações, o governo ainda criou a chamada Lei Ônibus, que limita a ação dos sindicatos e oprime seu direito de manifestação.

“É preciso resistir. Vivenciamos o mesmo problema durante os quatro anos de governo Bolsonaro, que declarou uma guerra aberta às representações dos trabalhadores e à sociedade civil organizada de modo geral”, explicou o presidente interino da Confederação, Artur Bueno Júnior.

“A única ação possível é a luta e mobilização, pois foi desta forma que derrotamos o bolsonarismo, e o retiramos da Presidência da República pelo voto”, finalizou o dirigente sindical.

O presidente da CONTRATUH, Wilson Pereira, comentou que “não desejamos para os irmãos argentinos o mesmo destino que foi decretado para os trabalhadores brasileiros. Aqui tivemos a reforma trabalhista, a desativação do Ministério do Trabalho e o fim da contribuição assistencial aos Sindicatos. Hoje lutamos para restabelecer um pouco do que sobrou e há quase uma década sobrevivemos de nosso próprio esforço e dos trabalhadores conscientes que sabem a importância da união classista”.

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