Durante discurso nas comemorações dos 70 anos da Confederação Nacional dos Trabalhadores , o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ressaltou a grande importância dos transportes para o Brasil. Ele enfatizou ainda a necessidade de qualificar a mão-de-obra dos trabalhadores. E foi aí que invocou a presença do Sistema S. “Precisamos pensar em como utilizar melhor o Sistema S para o desenvolvimento da qualificação do setor de transporte, na profissionalização de novos profissionais”, acrescentou. “Precisamos falar de gente, de homens, mulheres”, disse Luiz Marinho, enfatizando que as empresas do setor já alertaram sobre a carência de mão-de-obra qualificada.

O sistema S, representa nove instituições prestadoras de serviços administradas de forma independente por federações e confederações empresariais dos principais setores da economia. Apesar de prestarem serviços de interesse público, essas entidades não são ligadas a nenhuma das esferas de governo.

Estão no grupo tanto organizações voltadas à educação profissional, como: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); Serviço Social de Aprendizagem do Transporte (Senat); Serviço Social de Transporte (Sest) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Formam um conjunto variado de serviços à população, como escolas, cursos técnicos, pesquisas, atividades culturais e esportivas.

Luiz Marinho afirmou que o governo federal, inclusive, se for necessário, com o apoio da CNT, deverá se concentrar em encontrar soluções para essa questão de qualificação. “Vamos trabalhar para pensar como destravar essa restrição. Seguramente, juntos podemos encontrar alternativas para contribuir com o avanço do setor de transporte no nosso país”, afirmou.
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