Os deputados André Figueiredo (PDT-CE), Bohn Gass (PT-RS) e o senador Paulo Paim (PT-RS), abriram hoje (9), no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social Pública.
Esta mobilização parlamentar quer corrigir os prejuízos que o Sistema de Seguridade Social sofreu com a Reforma da Previdência executada pelo governo Jair Bolsonaro. Foram ações que afetaram o Sistema e também os trabalhadores públicos e privados.
A frente tem a participação de vários deputados e senadores e pretende dar direcionamento único na defesa dos direitos previdenciários a todos os brasileiros.
Ministro Lupi
No lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, hoje (9), em Brasília, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi ressaltou que o grande patrimônio do Estado é bem estar da sua população, ao invocar os presentes a imprimir um trabalho que evite retrocessos e se possível crie avanços. Fez uma série de considerações elogiosas ao trabalho do senador Paulo Pain, que vem liderando esta iniciativa e adiantou algumas ideias que começam a ser colocadas em prática pela Previdência.
“Penso e constato que a Previdência Social é o maior plano social contínuo do Planeta Terra. Hoje são 38 milhões, 205 mil beneficiários mantidos pela previdência, garantindo um investimento de 30 bilhões ao mês. Trata-se de um dinheiro muito bem empregado pelo governo, pois a maior parte dele retorna em forma de impostos e tantas outras maneiras. Para se ter uma ideia, 60% desse dinheiro sustenta as Prefeituras Municipais, muito mais do que o Fundo de Participação dos Municípios.”
E ao revelar isso o ministro fez uma série de críticas ao governo anterior que ele recusou de fazer referência direta, já que considera que a Previdência foi sucateada numa filosofia malvada do “não posso, não devo, não vou pagar”, proporcionando filas gigantescas. “Foi um governo que destruiu a previdência, proporcionando filas de 1 milhão e 800 mil trabalhadores brasileiros esperando respostas pela aprovação de suas aposentadorias ou outras decisões”.
Lupi garantiu, no entanto, que está trabalhando incansavelmente com suas equipes para reduzir estes números, afirmando que até dezembro próximo o índice de espera nas filas não vai ser maior do que 45 dias. “É o programa de combate às filas de 14 modalidades de serviços, que ficam de 2 a 3 anos aguardando por uma perícia médica”. Ele tachou de “um crime contra o cidadão, uma dívida do Estado e que precisa ser resgatada.” Citou, por exemplo, o uso da tecnologia no atendimento do setor e também a implementação gradativa da Telemedicina, que vai proporcionar agilidade e garantir rapidez e o zeramento das longas esperas.
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