As deputadas progressistas Célia Xakriabá (PSOL/MG), Talíria Petrone (PSOL/RJ), Sâmia Bomfim (PSOL/SP), Fernanda Melchionna (PSOL/RS), Erika Kokay (PT/DF) e Juliana Cardoso (PT/SP) são alvo de processos de cassação de mandato tramitando no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aceitou o pedido em tempo recorde, embora existam pedidos mais antigos e contundentes) contra parlamentares homens.
O pedido tem como base seus discursos durante a votação do PL490, que trata sobre a política genocida agregada no conceito de “marco temporal” para demarcação de terras indígenas no Brasil.
Em reuniões convocadas pela Frente Parlamentar Feminista e Antirracista, com participação de organizações e sociedade civil, foi criada a campanha #ElasFicam, prevista para transcorrer até que as deputadas passem pelo “julgamento”.
O episódio é uma clara manifestação de “Violência política de raça e gênero”, de forma ampla, e será preciso uma grande força tarefa nesse combate.
O manifesto pede o engajamento nas redes e mídias, engrossando a pressão junto aos relatores, e agitando atos políticos em todo o território nacional.
O lançamento oficial da campanha está marcado para amanhã, dia 4 de julho, às 14h, na entrada do anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília.
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